comportamento

"Siga seu coração"

16:51

(via)

É, talvez, o conselho mais dado. De Jedis à amigos próximos, ouvimos que seguir este órgão pulsante é a forma mais bela de se viver.
Mas afinal, o que é seguir o coração?
Como saber o que ele diz?
Tantas vozes, tantas opções.
Qual caminho indica?
Tantas placas, tantas setas.
Em qual coordenada confiar?
Tantas longitudes, tantas altitudes.
Qual farol ilumina este mar?

Eu sempre acreditei que, quando fosse necessário, meu coração me apontaria o norte. Porém e o Sul? O Leste? Oeste? Sudeste?
Descobri que podem existir tantos pontos cardinais quanto sal no mar -aquele, revolto, onde o farol está perdido, numa suposta terra firme que todos confirmam existir. Entretanto, ela não consta nos mapas.

E por qual motivo esta terra, a qual todos procuram, nunca fora mapeada?

Primeiro, por ela não ser um lugar estático: pode mudar com o tempo.
Segundo, por ela não ser igual para todos. Cada um pode encontrar sua própria localização.
Terceiro, por ela não existir.
Nós a criamos.
Ela só existe para quem a faz existir.

Eu diria que é nesta terra que vivem nossos sonhos mais profundos -aqueles que não contamos nem para o nosso reflexo na poça d'agua.
E nossos medos.
E nossas vergonhas.
E nossas angústias.
E nosso eu.

Essa terra está dentro de nós.
Seguir nosso coração é ouvir nosso próprio corpo, é medir nossa própria respiração.
É conhecer o que nos brilha os olhos e o que nos tira um riso bobo.
É saber quem somos, respeitar de onde viemos.

Esse texto começou com uma conversa que tive com um grande amigo meu, e terminou com outra conversa que tive com outro grande amigo meu, que por sinal, me perguntou se ele deveria ser movido pela razão ou pela sentimentalidade.

Então, meu amigo, como me disseram e esses dias eu te disse:  para o cérebro o coração sempre estará errado, afinal ele age por impulso. E sim, o coração erra: mas é errando que ele amadurece.
E te digo mais:
É colocando o dedo na tomada que a gente aprende que leva choque, sabe?
Porém a gente não aprende a voar mantendo os pés no chão sempre.
Meu amigo, meu amigo... Se a gente aposta, a gente pode sim perder. Mas pode ganhar, também. E, seja qual for o resultado, a gente sempre sai vencedor: experiência, aprendizado, história pra contar...
Tá com medo? Sinto ter que ser tão sincera contigo, mas o medo nunca passa. Ele está sempre presente, de alguma forma. Ficar esperando "não ter medo" para fazer algo é o mesmo que esperar que o vento não balance as árvores para então pegar as frutas. Então, meu amigo, vai com medo mesmo. No caminho tu acaba esquecendo dele, ou dando menos importância.
Esse é nosso último ano de ensino médio. Já parou pra pensar nisso? Já parou pra pensar no que tu tem feito para tornar este o último e melhor ano de escola?
Meu amigo, para de deixar pra amanhã tendo um hoje com tantas possibilidades esperando uma simples atitude.
Encontra tua terra, teu porto seguro: te encontra. E, em ti, tu terá as respostas. Tuas respostas.
E, acredita em mim, vai ficar tudo bem. E tu não está sozinho. Te vejo na aula, ok?

cotidiano

Resumo dos últimos tempos: deu lag (mas agora ta tudo de boinhas)

17:53

Boa noite galerê, tudo bem?

Tenho algumas satisfações a dar: meu novo sumiço, beda... Bem, me explicarei em outro post, hoje vim dividir com vocês meu feriadão da independência e a semaninha. Beleza? Beleza.

Eu resumiria a sexta-feira em: filmes 
Assisti A Invenção de Hugo Cabret e não quero comentar muito agora pra não correr o risco de spoilers, mas gente esse filme é muito amor ♥ Se você, como eu, é apaixonado(a) por história do cinema e enfins, certeza de que vai gostar tanto quanto eu. 
(via)

Além de Hugo Cabret, criei vergonha na cara e assisti As Vantagens de Ser Invisível. Preciso admitir que o que me levou a não ter assistido ainda, foi um preconceito bobo... Achei que seria um filme fraco e clichê por se tratar de adolescentes. 
Gente, tudo que posso dizer por agora é: chorei. Chorei e não nego. O filme me surpreendeu muito positivamente e mexeu comigo (até tweetei sobre).
Best dance EVER (via)

Sabadinho teve mais filme: revi Sociedade dos Poetas Mortos, que por sua vez, é aquele tipo de filme que me faz sentir viva demais. A única tristeza é lembrar que nosso queridíssimo Robin Williams não está mais entre nós... Pelo menos ficaram seus personagens e suas respectivas mensagens.

Continuando:
SO-ZI-NHA. E deu certo. Ou pelo menos minha mãe aprovou...
No menu estava: arroz integral embatatado, abobrinha cozida ao vapor da felicidade e, claro, feijoada vegetariana.
Quando estou na cozinha costumo dar preferência pra produtos sem nenhuma origem animal (vegans) e naturais (chega de produtos prontos cheios de sódio). E passo horas picando temperos ao som de playlists e na companhia de Ozzy dog.

Domingo: dia de passear com o doguinho.
Minha mãe me acordou de manhã dizendo: o dia está lindo, vamos até a praia com o ozzy? (isso ficou meio sessão da tarde, mas ok).
Me arrumei e fomos.
Pensem num cachorro felizão! Sério, dava vontade de sair dançando na rua pra acompanhar a animação dele. Infelizmente as fotos não ficaram das melhores, mas assim que eu lembrar de pedir o cartão de memória dela eu posto alguma.
Ah, já ia esquecendo: eu estava lendo uma lista de filmes nacionais e me deparei com Nina.
Eu assisti Nina quando eu era bem mais nova, numa madrugada da Globo, na época que eu ficava escondida vendo, na minha opinião, os melhores filmes que a emissora passa: Corujão. Infelizmente, na época eu não pensava em anotar os nomes do filmes, então acho um ou outro por acaso, como ocorreu domingo. Tem Nina no youtube (qualidade não muito boa, porém "assistível") e foi muito louco rever e lembrar das cenas que me marcaram com 12 anos e me chamara a atenção agora, com 17.
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Segunda-feira: É aqui que dá merda.
Simplesmente acordei com muita dor nos olhos e sem conseguir mantê-los abertos. E lagrimejando muito. Sério, tava chovendo nos meus olhos. Chovendo dor e desespero. #DramaQueenModeOn
Sinceramente, não sou dramática pra questões de saúde, sempre acho que "daqui a pouco passa". Porém dessa vez foi diferente, coloquei a primeira roupa que vi (digo, que tentei ver) e pedi pra minha vó me salvar, pois mãe estava trabalhando.
Vó, como sempre um anjo da guarda, me deu comida (nessa confusão eu nem tinha pensado em comer ainda) e fomos lá.
Chegamos pelas 12h45. Fui atendida às 15hrs. O que dizer sobre ter apenas um médico no posto da cidade? Ótima forma de comemorar o 7 de Setembro.
O doutor foi muito gentil (sério, alguém da um abraço nele por mim?) e, depois de passar um fucking colírio que não pode ser receitado por ser muito hardcore, saí de lá outra pessoa.
Consegui ver minha situação no espelho, e era o seguinte:
Porém sem tanto sorriso (via)
O resto da semana não teve nada de muito emocionante.
Terça eu ainda estava debilitada, fiquei em casa.
Minha escola está em greve (pela primeira vez em sua história), porém alguns professores decidiram dar aula (ou ficar menos tempo do que estava previsto). Então, tenho muitos períodos vagos e alguns com matéria, basicamente.
Quarta assistimos O Clube do Imperador durante a aula de geografia. Agora pouco vi a parte que não tivemos tempo, e é um ótimo filme. Fiquei lembrando da época que eu estava certa de que seria professora de história de ensino médio...
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O resto da semana se passou tranquilo e sem muito o que comentar.
Quinta e Sexta maratonei os três primeiros Episódios de Star Wars: A Ameaça Fantasma, Ataque dos Clones e A Vingança dos Sith. Só meus amigos pra me aturarem falando sobre a força ou sobre como seria Anakin treinado por Qui-Gon o tempo todo. 

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Li umas coisas bem legais também, porém este post já está muito longo. 
Evitei comentar muito os filmes pois pretendo fazer umas resenhas..

Considerações finais:

Sobre Pokemon Go:Onde moro alaga tanto quando chove que eu me tornaria uma treinadora de pokes do tipo água na primeira poça.
Posted by Yasmin Meyer on Thursday, 10 September 2015

Até a próxima, galera!

comportamento

Sororidade e um café, por favor? #BEDA6

11:58

(via)
Sabe uma coisa que me chateia? Falta de empatia. 
Essa frieza, esse andar sem olhar pros lados, esse só se preocupar com horários. Lembro duma vez que eu tava indo encontrar minha mãe onde ela trabalha e, caminhando rápido (não tenho fôlego pra correr, desculpa professores(as) de educação física que já tive/tenho) fui surpreendida por uma voz comentando minha camiseta de banda. Era um cara (lembro de ter visto cabelo comprido claro e que ele falava de maneira tri tranquila, meio hippie rs), ele disse algo (sobre música, acredito) e eu respondi de qualquer forma, terminando com um "Báh, foi mal, to com pressa". A resposta dele me faz pensar até hoje:
"Boa pressa"
Pressa pra quê? Ou melhor, por que?
Quando ele respondeu não foi com ironia, foi num tom de conselho. Passei o resto do caminho me indagando o motivo de eu nunca passear por lá, nunca olhar as casas, conhecer gente nova. Vivo ignorando detalhes tão lindos ao meu redor por conta de segundos. A gente se liga tanto no que ainda precisa fazer que não percebe o que está fazendo. Falta empatia, falta por sentimento nos momentos. Falta olhar pros rostos e não pensar no tempo que vai levar pra passar por todas elas, e sim em quem elas são. 


(arquivo pessoal, salvei faz muito tempo)

Sabe uma outra coisa que me chateia? Falta de sororidade.

A melhor explicação sobre sororidade que, pra mim, veio de uma conversa com a Vivian (do Phantasmagorics). Vi esta postagem dela em alguma timeline e reconheci a foto do perfil: já tinha visto aquele ser humano na sala de baixo. No dia seguinte, a procurei e conversamos sobre blogosfera, feminismo... Até que:
"Sabe quando estamos andando na rua sozinhas e de repente vemos outra mulher e dá aquela sensação boa?" 

(A essência é essa, não lembro as palavras que ela usou exatamente).
É exatamente isso. É um sentimento de segurança, de acolhimento, de "eu te entendo, amiga". É um olhar que basta. Todas somos tão diferentes, porém há algo que forte que nos une! É fraternidade, é se ver na outra.

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O que é sororidade no dia-a-dia:
  • Não julgar a colega por suas roupas ou comportamento;
  • Lembrar que somos todas diferentes em tudo, inclusive na aparência, e respeitar isso;
  • Respeitar a sexualidade alheia;
  • Não dar IBOPE pra programas que dão ênfase a uma rivalidade cultural entre nós;
  • Parar de compartilhar posts como: "Amigo homem: verdadeiro" vs "Amiga mulher: invejosa, falsa...", essa rivalidade imaginária não merece ser propagada.
  • Sabe isso de "seu recalque bate e volta, queridinha"? Então, que tal ao invés de disseminar essa ideia, conversar e resolver os problemas com a "queridinha"?
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  • Não aceitar transfobia: cis ou trans, somos todas mulheres;
  • Não diminuir nenhuma luta. Pode parecer pouco pra você uma propaganda sexista, por exemplo, não merece tantos cartazes quando um caso de estupro. Mas lembre-se: todas temos nossos gritos, porém a causa no final é a mesma, não é mesmo?
  • Dialogar sempre (temos bagagens e visões diferentes);
  • Ajudar quem se descobriu feminista agora: afinal, todo mundo começa de algum lugar. Chega disso de "não tenho paciência pra quem ta começando";
  • Ouvir, todas temos nossas próprias angústias e medos.

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  • E, principalmente, saber que nenhuma mulher é menos mulher; Não importa a cor, religião (caso tenha), partido político, se é ou não dona de casa, se quer ou não se casar, se tem ou não filhos. Se nasceu ou não com uma vagina. Ou até, se é ou não feminista: todas merecemos respeito, começando entre nós mesmas. Certo?
Pode parecer loucura, mas juro de dedinho que é possível. E para mudar nossa realidade, nunca se esqueça:

(via)

AFINAL:

(via)


BEDA

Playlist: MEGH STOCK #BEDA5

05:26

via
Acidez + Força + Voz Marcante = Megh Stock.

"A luxúria é um pecado capital (Pecado principal), ou seja, um pecado mais forte que segundo a doutrina católica, serve de "porta" para levar a outros pecados."(via) E além disso, é o nome da banda onde a Megh Stock se lançou na música. Letras ácidas, vomitadas (no melhor sentido), caras e bocas: essa é Megh. E como diz em seu site oficial:
"Para conseguirmos traduzir o que Megh Stock faz com a música, temos que abandonar o medo de ouví-la. Pois ela canta o que mata de um jeito que salva."



Infelizmente, a banda acabou. Porém, antes disso, abriu todos os shows da banda Evanescense, em 2007. Participou de vários festivais, como: MADA (Natal-RN), Porão do Rock (Brasília-DF), Go Music (Goiânia-GO), Ceará Music (Fortaleza-CE), Pop Rock (Belo Horizonte-MG) e diversos outros  outros.
Teve duas músicas na trilha sonora da malhação: Ódio e Lama. Seus respectivos clipes, então, passaram muitas e muitas vezes em canais como MTV e Multishow. 





Não podemos esquecer, também, que Megh foi indicada ao Prêmio Multishow de "Melhor cantora" em 2008. Deixaram apenas um álbum, intitulado "Luxúria" e muitos fãs.

via
Da minha vida cuido eu”, lançado pela gravadora EMI Music, foi sem primeiro álbum solo. 12 faixas e dois clipes: Sofá emprestado e Ele Se Sente só
Pra mim essa mulher tem uma força na voz que arrepia.
Amo as letras, as interpretações, a musicalidade, a fotografia dos clipes... Tudo. Taí um show que eu ainda quero muito ir.
Porém, em 2009, ela decidiu se jogar na música novamente: agora em carreira solo e com influências em blue e jazz, além é claro do rock.





Em 2011 lançou seu segundo álbum, "Minha Mentg Está Em Seu Caos", pela Oversonic Music. O sucesso foi tanto que ela participou do Som Brasil (eu adorava esse programa, por sinal) sobre "Clube da Esquina", um movimento musical brasileiro entre as décadas de 60 e 70. Megh cantou músicas de Milton Nascimento (que até a elogiou). 



Meu clipe favorito dela. E uma das músicas que mais gosto e ouço em looping.

Outra coisa, também, é que pelo canal dela no youtube vocês podem conferir os álbuns inteiros e com qualidade. Acho o máximo disponibilizar músicas gratuitamente, para todos os fãs terem acesso. Além de site e youtube, ela compartilha seu trabalho pela página no facebook e Instagram.
via
Bem, Megh Stock é uma das minhas respostas quando me dizem que no Brasil não existe música boa. E como ela canta em Na Hora:
 "Ninguém vai poder calar os meus gritos"

BEDA

Saia da Rede para o Social! #BEDA4

03:07


Você aceita diariamente vários pedidos de amizade em redes sociais, mas quantos deles são realmente seus  amigos? Você se preocupa com quantas curtidas ganhou na foto de perfil, mas quantas vezes compartilhou um momento? Vivemos conectados aos nossos celulares, porém qual foi a última vez que você se conectou a um forte abraço?
Hã? Como assim?

O “Saia da Rede para o Social” nasceu de um trabalho de escola. Estávamos estudando sobre os movimentos sociais e a professora Tatiana Acauan nos pediu que criássemos um projeto...

Depois de muita conversa, Mariane Monteiro, Roger Lasek Luzia e Yasmin Meyer (turma 32- EEEM 9 de Maio) chegaram num consenso: temos mais intimidade com  nosso celular do que com nossos colegas. Reconhecemos imagens de perfil, porém não conhecemos quem está por traz das curtidas, compartilhamentos, tweets... Resumimos a vida em 140 caracteres. E as relações humanas em J.

Os avanços tecnológicos são extremamente importantes e deve sim continuar sempre, mas nós sabemos lidar com isso? Hoje em dia é fácil buscar informações, conversar com pessoas do outro lado do mundo... Mas e nós mesmos, sabemos quem somos offline? Nossa ideologia se resume a uma postagem? Nossos relacionamentos, a mudar o status de “solteiro(a)” para “em um relacionamento sério”?

Sair da rede é mais do que deixar o smartphone no modo silencioso. É olhar além do wi-fi. É perceber como somos diferentes e quão isto nos torna únicos. É olhar nos olhos. Você já fez abraçou alguém hoje?

Atuação:
Você já fez um amigo hoje? Sente-se.
1) Sentaremos em praças públicas com cartazes de nosso projeto. Convidaremos as pessoas a sentarem conosco e conversar, trocar ideias. Ideias: levar almofadas e alguns doces, para deixar mais confortável e adoçar a conversa.
Cultive uma amizade!
2) Flores sempre carregaram consigo uma ideia de carinho, gentileza ou até romance. Entregaremos flores nas ruas, para lembrar as pessoas das simples belezas do dia-a-dia. Além disso, abraços serão bem-vindos, por ser a forma mais humana de dois corações baterem juntos.
O que acabaram de ler foi o texto praticamente original do nosso trabalho. Decidi postar aqui pois nossa ideia é que este não se torne apenas um tema de casa e sim uma campanha real. Posso contar com o apoio de vocês?

BEDA

7 Coisas (e mais algumas) para se fazer em uma cidade sem cinema #BEDA3

02:41

Foto da page 365 Filmes
"Como assim não tem cinema?" 
Vocês não têm ideia de quantas vezes ouvi essa pergunta.
Moro numa praia chamada Imbé, no Rio Grande do Sul, com mais ou menos uma hora e meia de distância da capital. E cinema que é bom? Faz muito tempo que não temos.
 "O que vocês fazem?"
Ouço sempre que digo que aqui não tem shopping... Então, lá vão algumas coisas diferentes para se fazer:

1. Ver o Pôr do sol
via
Umas das coisas que eu mais gosto de morar aqui é a visão do Sol se despedindo pela ponte que nos liga ao município vizinho: é uma pintura do mundo. O pacote pode incluir bater palmas, tomar chimarrão e algumas fotos pro Instagram. Que tal juntar umas pessoinhas e procurar um lugar bacana pra curtir esse momento? E ainda faturar umas fotos lindas? Diversão garantida pra galera de Humanas.
2. Fazer um picnic cozamigos e cazamigas
Imagem hipster meramente ilustrativa (via)
É só chamar algumas pessoas, combinar o que cada um vai levar (altas lutas para ficar com a parte do refri), arrumar uma tolha/lençol e se mandar pra um parque (ou praia). Pode acrescentar animais de estimação e violões a gosto. Resultado? Muita diversão e comida boa (não precisa ser nada Gourmetizado, tá?)
3. Pedalar aleatoriamente
(via)
Já apresentei a Afrodite pra vocês?
Bem, acho que não, mas ela é a minha fiel escudeira: a magrela. Vou a todo lugar com ela, pedalar se tornou tão natural quando andar. Nada para fazer? Vá aproveitar a brisa no rosto pedalando por aí, sozinho ou com seus amigos.
Eu, particularmente, prefiro os horários de manhãzinha e no final da tarde, porém com a falta de segurança tenho os evitado (e evito ir até a praia, pois a região só tem "vida" no verão, agora fica tri perigoso). Mas encontre seu horário, tu e tua magrela vão se tornar inseparáveis!

4. Passear por aí com seu Pet
via
GENTE, AGORA EU TENHO UM CACHORRO!
Ainda vou apresentar ele direitinho proceis, mas ele se chama Ozzy e é uma pestinha adorada, como minha professora de filosofia (beijo, sora Ester) chama a nossa turma. Então, a quarta ideia é pra quem tem um amiguinho  Faz quanto tempo que vocês não têm um tempo de vocês? Passear exige parceria e confiança mútua. E como conquistar isso? Treinando. É algo que será ótimo para ambos.

5. Andar por ruas/bairros olhando as casas
via
Taí uma coisa que aprendi com a minha mãe: admirar as casas quando estou caminhando. Fazíamos isso para passar o tempo (e apelidávamos-as como "a casa sinistra", "a casa do cachorro sei lá o quê" etc) e até hoje gosto muito disso. Fico imaginando que tipo de família deve morar lá (sempre tem aquelas casas mais "moderninhas" e as mais "casa de vó"), pensando em como será a minha futura casa, em como elas devem ser por dentro...
É uma atividade bem simples, mas que me deixa feliz. Já tentaram?

6. Maratona Netflix
"netflixar: o ato de assistir uma temporada inteira de um seriado numa "sentada"; Uma justificativa válida para evitar obrigações socias." (via)
Netflix, o queridinho da interwebz, não poderia faltar nesta lista. Que tal colocar aquela série em dia? Ver um filme francês? Assistir uma animação de humor negro? Eu sei, existem várias alternativas (você já ouviu falar da Iniciativa Torrent?), mas eu acho muito válido valorizar um serviço de streaming tão em conta e de tanta qualidade.
Então, se Maomé não vai ao cinema, o cinema vai ao Maomé: sozinho(a) ou em galera, com pipoca ou muito café preto, maratonar é sempre uma opção.

7. Escrever uma carta

via
A primeira vez que eu escrevi uma carta, foi pra professora que me alfabetizou (prô Aninha ♥) e que morava na cidade ao lado. Demorou um monte (no passar de tempo infantil) pra ir e pra voltar a resposta, mas foi tão legal abrir o envelope e ver aquele papel azul com um boneco de neve ilustrado, ler cada palavrinha escrita a mão com carinho... E escrever, então? Ficar na ansiedade de que o destinatário receba! 
A carta pode ser escrita: para alguém de aniversário, algum parente que mora longe (ou até que more contigo), um amigo da escola ou virtual, para você no passado ou no futuro, para se declarar (aquela paixonite de ônibus/metrô, um vizinho...). A carta não precisa ser necessariamente entregue, pode servir como um diário. Se bem que seria uma surpresa e tanto receber uma carta nesta era de emails...

Mais mais algumas coisinhas:
  • Ir numa biblioteca;
  • Conhecer um brechó ou sebo;
  • Jogar RPG de mesa com a galera;
  • Jogar canastra com a família;
  • Fazer listas;
  • Desenhar um monstrinho aleatório;
  • Escrever uma poesia;
  • Molhar os pés  no mar e pular na areia;
  • Subir  nas dunas para ver a paisagem;
  • Colher flores, colocar no cabelo e sair por aí com sua amiga;
  • Entregar para pessoas nas ruas as flores;
  • Tirar uma tarde para fotos com algum amigo(a);
  • Descobrir quem fica mais tempo se equilibrando no cordão da calçada;
  • Lembrar que sempre há o que fazer: basta querer. 

BEDA

Você já ouviu falar da iniciativa BEDA? #BEDA2

15:45

Boa tarde, amiguinhos! Tudo tranquilo?
Vocês devem ter visto algo referente ao VEDA (Vlog Every Day August), mas caso tenham passado os últimos 3 dias em Saturno ou Júpter: VEDA é basicamente gravar/postar um vídeo por dia. Vários youtubers aderiram e ta sendo bem legal! 

Até que a galera lynda do RotaRoots, grupo de blogueiros(as) Old School por uma blogosfera com mais amor ♥ Fizeram uma lyndeza: Criaram o BEDA, ou seja, Blog Every Day August.

"Ah, mas por que logo agosto?"
Gente, nesse mês fabuloso temos o Blog Day. Why? Because se analisarmos a data 31/08 com olhar de pessoal de Humanas e não apenas como números de Exatas, perceberemos que lembra a escrita de BLOG:

Viram?  Imagem feita pela Vic do Borboletando
Então gente, #VaiTerBEDAsim!
Sou atrapalhada? Sim.
Pode ser que eu esqueça? Claro.
Vou tentar com muito carinho no coração? Certamente.

Então, fiquem ligados, que teremos novidades! (quem sabe até em vídeo...)



BEDA

"Hey! Criei um blog, não conta pra niguém :3" #BEDA1

04:20

Era isso que tava escrito num bilhetinho que coloquei na mesa de uma amiga, no ensino fundamental. Pela sexta ou sétima série. E essa amiga foi escolhida a dedo para guardar o grande segrego. Mas afinal... Qual segredo?

"Eu não faço a menor ideia do que eu to fazendo aqui."
O post de hoje é basicamente sobre duas coisas: O que me leva a criar blogs e o me leva a desistir deles. Ou pelo menos era pra ser só sobre isso.

Eu disse o que me leva a criar um blog pois cada vez que decido começar um "projeto" eu desejo que dê certo e que seja O meu cantinho na interwebz. E desistir dele por eu já ter tido vários outros antes desse aqui.

A primeira vez que criei vergonha na cara um blog foi pra falar de anime. Mais especificativamente, sobre Cavaleiros do Zodíaco (já vimos aqui o quanto gosto dessa obra de Masami Kurumada). Seria uma fucking Wiki sobre cada personagem, com perfil psicológico, curiosidades, técnicas, história... Porém achei que não seria bom o suficiente e depois de duas postagens decretei luto oficial. Depois criei outros, cada um partindo de um momento: quando virei vegetariana, quando estava me sentindo chateada etc. Todos foram deixando de existir na medida em que eu não acreditava neles. E além disso, havia uma vilã com a qual travo batalhas épicas desde a infância: a timidez. Às vezes eu venço, muitas vezes ela me vence. Tem horas que sinto vergonha até de admitir que sinto vergonha. Tem dias que danço sozinha no meio da rua.
Posso dizer que a cada perda eu a observo e aprendo seu jogo, o que me ajuda a enfrentá-la o mais próximo de "igual pra igual". 
Posso dizer, também, que atualmente nossas guerras se resumem em discussões, e que eu estou aprendendo a argumentar de forma convincente com ela.
Mas não posso dizer que eu a derrotei por completo. Ela tem muitos aliados: medo, insegurança, ansiedade... E acreditem, ela é um Boss que não desiste fácil. 

Eu me empolgo muito facilmente.
 E perco a animação com a mesma facilidade.

Em contrapartida, sempre gostei de me expressar: escrever, desenhar, falar... Pode parecer estranho, mas eu gosto muito disso, apensar do que afirmei acima. Logo, na blogosfera, achei uma voz que eu não tinha. Ou que eu não sabia que tinha. Ou que eu não tinha coragem de ter. 

Acho que só quem já teve um blog sabe como a nossa visão de mundo muda: vejo um filme e logo penso: vou resenhar. Estou andando na rua e vejo alguma coisa que me revolta: preciso criar uma postagem. Leio algo interessante: indicarei lá no blog. É algo automático. Faz parte da minha rotina e de mim.

Ou seja: eu tenho vergonha de blogar. Mais profundamente: eu tenho vergonha que leiam meu blog. Entretanto, sonho alcançar muita gente pela internet. Vocês conseguem entender a bagunça que passa pela minha cabeça? Me sinto a Riley de Divertida Mente.


Pode parecer mimimi... E talvez até seja. Ninguém é de ferro.

Quando eu quero resolver algum problema eu busco a causa dele: gosto da solução direta. E essa timidez toda é relacionada com minha falta de segurança com o que faço. Se eu ilustro, acho que alguém faz melhor, e prefiro não compartilhar. Se eu faço uma poesia, ela é simples demais. E aqui, claro, não é diferente: sempre vejo algo mais interessante e desanimo. Só que agora eu meio que percebi que escrevo pra mim, antes de qualquer coisa: escrevo minhas verdades, meus instantes. Então, por ser tão pessoal, isso tudo aqui é único, é meu. 

O layout não é tão legal quanto eu queria? Aos poucos vou testando novas identidades visuais. 
A resolução das imagens não é a ideal? Vou atualizando-as.
Não tenho um logotipo que dure uma semana? Continuo tentando achar algo que eu realmente goste.
Não tenho tanta frequência por aqui? Paciência. É difícil conciliar terceiro ano e vida.
Eu não posso desistir. 
Eu preciso acreditar mais em mim. 
E acreditar mais no meu blog.


 
Passinho por passinho vou aprendendo a lidar com isso, tá?

 Vocês sabem que eu não gosto de deixar um post com carinha de triste... Então decidi usar gifs de Divertida Mente pra por um pouco de cor e, principalmente, porque me identifiquei com o filme. E #VaiTerResenha. Beijocas.

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comportamento

Enruivar ou não, eis a questão? (E filosofia da tela em branco)

02:30


Boa madrugada.
Já ouvi que o certo é nós, gurias-garotas-mulheres, sermos naturais: maquiagem só em datas específicas (e discreta), cabelos no tom original. 
Sinceramente, eu acho que muitas vezes esses conceitos de "certo" e "errado" são criados por nós mesmo pra nos limitar: a menos que x ação interfira no bem-estar do outro, é muito complicado delimitar o que é bom e ruim. Tudo é muito relativo. Todos somos muito relativos. Não somos pontos e retas num plano cartesiano, somos rabiscos desenhados a lápis no papel de pão. Variados, instáveis, tantos. E de tantas formas. Como diria Gessinger: "Há tantos quadros na parede/Há tantas formas de se ver o mesmo quadro".

Okay, mas o que isso tem a ver com Enruivar e o que é a filosofia da tela em branco?

Eu nos vejo como telas em branco.
Telas, dessas de quadro, sabe? Completamente sem nenhuma cor ou textura. Nus em pelos e peles.
E cabe a nós mesmo decidirmos como esta será pintada, desenhada, colorida. Quais formas, relevos, como serão as pinceladas que daremos. É por essa tela que exteriorizamos quem somos, mudamos-a de acordo com mudanças interiores. 
Minha tela pode ser mais suave, com tons claros e leves. Ou mais dramática, com traços bem marcados e cores que gritam. Pode ser mais realística, mais fantasiosa. Posso modificá-la por inteiro ou deixá-la mais in natura. É a MINHA tela. É como sou, é consequência de quem sou.
Posso pintá-la de branco novamente e recomeçar a qualquer momento. Posso cuidar dela todos os dias ou deixar que o tempo o faça. É a minha, somente minha, tela. 

(via)
Talvez por influência de muitos animes e de muita internet desde piá, comecei a azular meu cabelo pelos 13-14 anos. Variei pouco desde então, passando por cerca de uns 50 de tons de azul. Mas esse texto não é sobre minha trajetória capilar e sim sobre quando chega a hora de mudar. Passei todos esses anos me traduzindo nessa cor.  Pode parecer futilidade, mas lembre-se: é a minha tela. 
Sempre fui muito fã de personagens ruivas(os), sempre achei que o vermelhão tem uma força enorme (tanto que não tiro dos lábios). Ainda não to completamente certa, fico meio insegura: e se não ficar legal? E se demorar pra sair? E se eu sentir falta do blue? Nem me reconheço! Poxa, é só um cabelo, se não der certo mudo de novo. E de novo. E se eu perceber que o que me faz é a cor do mar, volto a ser sereia. Mas ficar parada não dá, né? 
Mudar por dentro exige mudar por fora.

Minha inspiração ruivística. Olha que poder! (via)
Continua no próximo episódio.

arte

Curta da semana: "GIFT" — Uma mensagem chocante em 4 minutos!

17:51


via

Só assistam.


Assistiu? Sim? Todinho? Então pode ler o resto: spoiler alert
Essa produção, pra mim, foi tipo clube de **** (não posso quebrar as duas primeiras regras, desculpa): pra assistir mais de uma vez. Mas de duas. Mais de três. E ir prestando atenção em cada detalhe, pensando: "como eu não percebi isso antes?"
Preciso admitir que chorei iguai uma criancinha de quem tiraram o algodão doce no final. E que animais são um dos meus pontos fracos. E que essa ruivinha é uma das poucas crianças que achei fofas e apertáveis e nhóins. 
E, principalmente, que fiquei fascinada pela sensibilidade e força desse vídeo. Tanto que não sabia o que dizer, apenas sentir. rs


O curta dessa semana foi publicado pela DeadLens Pictures, produtora lá de Budapeste, capital da Hungria. 

 Mas e aí, já ouviu falar de Posse Responsável
Ter um bichinho vai além da fofura que os compilados de vídeos de filhotes mostram. Vai ter cabo mordido? Vai! E se reclamar terá xixi nos lençóis. 
Vacinas, $$$, alimentação, castração, espaço, tempo, dedicação: entre muito mais, para ter um fiel companheiro com responsabilidade deve-se analisar tu-di-nho antes de se deixar levar por um olhar alá gato de botas. 
Ah, e é sempre bom lembrar que filhote não é brinquedo para dar de natal, aniversário, dia das crianças... É, antes de tudo, uma vida que está nas tuas mãos. 

Alguns artigos interessantes sobre o assunto:

Não pode ou prefere não ter pets? Lembre-se da ONGs que trabalham para protegê-los e que precisam de ajuda! Ração, medicamentos, material de limpeza, divulgação ou até um domingo livre! Pesquise na sua região e sinta a alegria de ajudar nesse trabalho de formiguinha, onde cada um fazendo um pouco obtêm-se um baita resultado. 

Então, vocês têm mais dicas? O que acharam do curta? Não deixem de comentar ;)
Era pra ter saído na sexta... Mas esqueci de deixar programado. Sorry

comportamento

Ontem um cara me ofereceu um cigarro.

21:42

(via) Violet, de American Horror Story: Murder House
Indaguei mentalmente: não tenho idade pra isso! 
Fiz 17 anos no verão, por mais que eu me esqueça disso. Mas lembro, como se fosse ontem, do primeiro cigarro que me ofereceram: eu tinha 15. Na verdade, nunca me ofereceram realmente, mas imagino como se fosse. Ou, talvez, eu tenha desejado tanto que me oferecessem que criei isso como verdade. Será que, naquelas primeiras semanas de ensino médio, eu teria aceito? Como eu reagiria? Me sentiria muito inexperiente? Lembro que pensei em pedir emprestado um isqueiro e um maço. Porém tive receio de que minha inexperiência me levasse a gafes como a de tossir, enquanto para os outros a fumaça fazia parte do que eles eram. Desejei a despreocupação consigo mesmos e a rebeldia a cada tragada. Eles eram o grupo que a pré-adolescente que fui sonhou em conhecer ao chegar na adolescência. Me senti tão… Jovem. Como os jovens dos filmes que assistia. Não como as Team Leaders, mas como os alheios a tudo e todos, os amantes de um bom de velho rock n’ roll. Foi como se eu tivesse deixado de ser criança no momento em que passei um recreio de 15 minutos em meio ao grupo de fumantes.



Nunca traguei. Nunca pedi um cigarro sequer. Nunca mais esperei que me oferecessem fogo. Aprendi que minha liberdade não precisa ser movida pela fumaça. Percebi que eles não eram tão interessantes assim e que havia uma melancolia vazia em seus olhares. Entendi que minha maturidade não se dá em agir como nos filmes que vejo e sim ao autoconhecimento e minha forma de lidar com meu meio.

E não aceitei o cigarro.

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