animação

Curta da semana: JUSTINO

13:30

(via Update or Die)
      Justino é o vigilante noturno de uma fábrica de manequins. Na verdade, muito mais do que garantir a segurança, Justino cuida da fábrica -e dos manequins.



      Na primeira vez que assisti achei que era algum desses curtas que a Pixar produz, não só pela estética, mas pela quantidade de sentimento por frames a cada segundo.
      Essa lindeza é um comercial de 2015 criado pela agência espanhola Leo Burnett Madrid, para anunciar o prêmio "El Gordo", que é uma espécie de bolão de natal (aposta coletiva) feito pela Loteria Nacional da Espanha, conhecido mundialmente por conta de seus cerca de 46 milhões de participantes.
      Nosso querido vigia recebeu até um perfil no instagram -com direito a selfie- e a "Fábrica de Maniquíes El Pilar", uma página no facebook durante a campanha.
(Via Marketódromo)


(Via Marketódromo)

(Via Marketódromo)


(Via Marketódromo)


"Todas as grandes histórias têm um começo e esse é o nosso! Aqui poderás ver como era a fábrica há uns quantos anos atrás e como eram os modelos de manequins que fabricávamos. El Pilar é uma empresa familiar dedicada à fabricação de manequins fundada em 1910." (via Marketódromo, tradução livre) 


     Segundo o site Inspiration Room a campanha foi desenvolvida por Juan García-Escudero, Jesús Lada, Esther Garcia e Nicolas Sanchez.
     A animação foi produzida pela equipe de direção da Againstallodds (Niklas Rissler, Derek Picken) por meio da Passion Pictures com os produtores executivos Lucie Friar, Ryan Goodwin-Smith, Johan Gustavsson e os produtores Duncan Gaman, Fritz Colliander, Daniel Radén. Produção e pós-produção em espanhol foi feita na Blur Producciones pelo produtor executivo Mario Forniés e pelo produtor Pablo Garcia. A parte da computação gráfica foi no  Milford Creative Studio por Robert Krupa. Uma baita equipe para um baita resultado!
      
      A música se chama Nuvole Bianche e foi composta por Ludovico Einaudi, pianista e compositor italiano, em 2004.


      "A tradição que temos é de jogar na loteria juntos, quando você joga, você joga com os seus amigos, é o que nos levou a incorporar o conceito de "O grande prêmio é compartilhar" e tem servido como um guia, uma vez mais "; disse Juan García-Escudero, diretor executivo de criação da Leo Burnett na apresentação da campanha." (via dircomfidencial, tradução livre)
Ou seja, assim como o espírito natalino, essa aposta nos lembra o sentido de coletividade. Quem aposta está jogando e aguardando o resultado ansiosamente junto de seus colegas, familiares, amigos ou quem mais apostou junto, compartilhando resultados e emoções.  

      Enfim, podemos aprender com Justino que não importa onde nós trabalhamos, ou estudamos, ou moramos... Sempre podemos deixar nossa marca e tornar a rotina -que muitas vezes parece nos limitar- mais divertida para todos. 

      Até a próxima!😉

blog

Eu não comecei ontem

14:00

(Via: Pexels)

      Como vocês podem ver, senti saudade voltei pra casa -vulgo blog.
      Antes disso, recomecei a acessar, nos meus intervalos e tempinhos vagos aleatórios, tudo que me inspirava: meu blogroll, pinterest, bloglovin', weit.. (suspiros apaixonados)
      Gosto muito de ler dicas e coisas do tipo, principalmente sites para iniciantes na blogosfera. Só que temos uma questão: eu não comecei ontem. Eu não sou iniciante. Porém, eu continuo agindo como se estivesse no meu primeiro mês de blogagem... Só que não.
      Criei meu primeiro bloguinho ali pelos 12 anos, era sobre animes (sim). Sendo mais específica, começou sendo sobre Cavaleiros dos Zodíaco, mas decidi aumentar o nicho (claro que na época eu nem sabia o que era nicho). Ele morreu no segundo post, mas desde então foram vários nomes e estilos: no começo eu era o mais formal possível, depois fui vendo que aquilo não me representava e estamos aqui, basicamente dialogando.
      Durante o ensino médio eu criei o Perdendo a Censura, que quase se chamou Rompendo Tarjas ou algum nome de uma lista que fiz. Perdendo a Censura foi meu favorito, eu senti que era o que eu queria fazer. Vi a identidade que eu procurava ali. Ainda vejo, na verdade. Bem, vai fazer dois anos que terminei a escola, farei 20 anos em dezembro. Ou seja, vou completar 8 aninhos de hiatus, posts, dancinhas de comemoração quando alguém comenta (#fica a dica) etc. 

      Tá Yasmin, e daí?
      E daí que vivemos muitas mudanças no que chamamos de blogosfera. Lembram quando tudo não passava de um diário online? Chegava, escrevia o que estava sentindo, contava uma história engraçada -ou não- da semana, compartilhava uma banda que achou pela internet. Nada de SEO ou preocupação com a identidade visual, rolava até cursor que soltava glitter e imagens sem muita qualidade roubadas do bom e velho google.
      Entre as fases mais recentes, acho que a que mais marcou foi a: quero-ser-blogueira-de-moda-look-do-dia-receber-presentinho-de-marca-oi-meninas-tutorial-de-make. Isso é ruim? Claro que não, é um nicho forte e que atrai muita gente interessada. Eu mesma consumo conteúdos assim, por mais que eu não sirva nem pra fazer um coque no meu próprio cabelo. Entretanto, no meio dessa necessidade de fazer publipost e monetizar tudo, onde ficamos? O que estamos fazendo por aqui? 


       Ganhar din din trabalhando com blog é maravilhoso, ter patrocínio também. Sinceramente, nunca tive um alcance de público significativo a ponto de marcas me procurarem ou eu achar válido usar Adsense, mas se um dia isso acontecer vai ser ótimo ter uma grana pra investir aqui. Mas nada que faça eu me perder de mim, sabe? Dar uma e garota propaganda de algo que não acredito/usaria/indicaria não é pra euzinha. Sorry.
       Só que assim... Mesmo pensando muito sobre como estamos produzindo conteúdo na internet, parece que eu nunca mais levei a sério um blog. Eu tenho fases de total animação e longos invernos sem logar na minha conta no blogger. Onde EU fiquei? O que EU estou fazendo por aqui? 
      Não me sinto engajada o suficiente. E já faz um tempo isso, é só ver a frequência: tem meses com post toda semana e mês em branco. Cadê aquela Yasmin de 13 anos que não fazia ideia do que era um mídia kit, porém sabia muito bem que queria dizer algo e então dizia? Onde eu me perdi?
      Bem desabafo mesmo: acho que não adianta eu ficar teorizado sobre a falta de produções autorais que fujam da caixa se eu mesma nem me animo a terminar algo que deixei salvo nos rascunhos. Eu não comecei ontem. E falta muito pra eu aprender, principalmente sobre o meu lugar e sobre a minha fala. 
     
       Novamente, não vim ter conclusões. Isso aqui não é um blog de pontos finais e sim de reticências, interrogações, exclamações e muitas, eu disse muitas, vírgulas.

textinho

Ê, saudade! - Voltando pra casa.

02:30

(via: Pexels)
  "I believe I've waited long enough
     Where do I begin?" 
- Walk, Foo Fighters.

      Uma vez, li em algum lugar da interwebz que a palavra "saudade" não tem tradução. Por mais que em inglês tenhamos "miss", para significar "sentir falta" e o "homesickness", para um "sentimento de tristeza por estar longe do lar", não haveria uma palavra sozinha que diga tanta coisa quanto saudade.
      Sentir saudade é sentir muito em sete letras: falta de casa, de gente, de bicho, de cheiro, de dengo. E seria exatamente dada por essa pluralidade de sentidos -e sentimentos-, a dificuldade na tradução.   

      Vou deixar a discussão lá pro pessoal de letras, o que importa aqui é: tô com saudade. E muita. E de tanta coisa... É normal isso? Meus últimos posts com frequência por aqui são de 2015. Estamos em 2017 e posso afirmar que minha vida mudou completamente. Tenho tanto pra contar pra vocês... Ai, que saudade de escrever por aqui. 
        Dá um friozinho na barriga, confesso. Um sensação de "não sei muito bem por onde começar...", mas já fui e voltei tantas vezes, né? E tudo vai se ajeitando.
       Por mais que pareça uma desculpa esfarrapada, eu não sei mais da onde tirar tempo: 24h é muito pouco pra um dia. Ah, não passei no vestibular, sabiam? Vou tentar novamente no final do ano e estou me preparando como se não houvesse amanhã. Entretanto, decidi arrumar um tempinho pra relaxar (e evitar surtos): quando eu puder, vou dar um pulinho aqui.
      Estou evitando cobranças: já me cobro muito, o tempo todo. Não vou prometer postagens semanais ou entrar em projetos que exijam muita Yasmin. É aquela coisa chamada prioridades. Só quero ter meu espacinho de novo, sabe? É saudade mesmo, não nego.
      Enfim: pode botar água no feijão que eu tô voltando!


Abraço de Fenícia pra vocês!

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