cotidiano

Sobre desistências (ou não)

06:26

São 5h44 e estou pelo celular... Qualquer erro eu corrijo quando acordar, okay?
Ocorre um ciclone extratropical na minha mente cada vez que penso sobre meu futuro (nisso de faculdade, trabalho e moradia, mesmo).
Segundo ano do ensino médio. Báh. Bate um desespero ver os meses passando e o terceirão chegando, principalmente quando se sabe que é preciso estudar pro vestibular, "só" falta saber o que cursar. SOS
Já pensei em muitas coisas (isso inclui engenharia robótica e, por influência da minha mãe, ambiental; além de ciência da computação, jornalismo, letras, direito, história, arquitetura, publicidade e propaganda, música, artes cênicas, cinema, medicina (pra psiquiatria), psicologia, veterinarAcho que já chega, né?
Porém, de todos esses, o que mais está prendendo a minha atenção atualmente é o cinema. Mas a realidade indica suas incertezas desde o [clichê] não sei se é isso que desejo pra minha vida [/cichê] até o apoio familiar (afinal, esperam uma engenheira futuramente rika).
Contudo o problema real é a minha talvez falta de emocional pra isso, descoberta assistindo "O Fantasma da ópera". Pra vocês terem noção, eu não consigo escrever a resenha que eu tanto queria por causa da tristeza de lembrar das cenas. Isso me lembra quando eu era criança e desisti de ser veterinária devido me sentir péssima junto a animais feridos. É como se agora eu estivesse desistindo do cinema por um personagem. Pode isso, produção? 

Atualização: senti falta de alguma imagem e procurei algo que animasse um pouco.
Untitled | Flickr - Photo Sharing!
We ♥ it
Não tem coisa mais feliz que essa batata.

arte

Legião, Engenheiros, Cazuza - de uma forma mais kawaii por Tsubasa Imamura.

03:56

Boa madrugada, gente. Tudo bem com vocês?
Depois de limpar do meu teclado o vômito de arco-íris, pude começar a escrever o post de hoje. 
Ela é uma talentosa cantora japonesa que produz vários covers de músicas brazucas. Ela é tem uma voz suave e viciante. Ela traz consigo um sotaque lindo. Ela é Tsubasa Imamura.
Tsubasa Imamura faz shows em Fortaleza, São Paulo, Caruaru, Belo Horizonte e Telêmaco Borba
(fonte)
Começou na música no colegial, quando ganhou uma guitarra de seu pai, tendo até uma banda. Não vou me prolongar muito dessa vez, mais informações na página. No canal dela vocês encontram muito mais conteúdo, inclusive a série "I love Japan", onde ela apresenta sua cultura com toda leveza e fofura. ♥ (mas isso é pra outra hora...)
Separei algumas produções dela pra vocês se apaixonarem também:



E pra encerrar, o primeiro single em português que a cantora lançou:

Tsubasa Imamura - Singular


Ah, como eu amo essa globalização.
 Já conheciam? Qual outro som deveria estar na lista? 

*atualização:

Gente, achei legal incorporar mais dois dessa olhinhos puxados: primeiro, com o Marcos Castro:




E ela tendo aulinhas com o Detonator:

Ano passado ela veio ao Brasil e recomendo vocês assistirem outras participações dela (: Agora sim, beijocas e tiau.

BC

Desafio #1 Descreva a sua aparência física (na terceira pessoa), como se você fosse uma personagem de livro.

00:44


Boa noite, gente. Acabei de entrar no desafio "642 coisas sobre as quais escrever", criado para escritores soltarem a criatividade juntos. Conheci pelo blog da Bruna Morgan e fiquei simplesmente apaixonada. Ah, e todo mundo pode participar, basta entrar no link e se ligar na lista. Bora lá?  
(via) 

"Merda, mais um ônibus perdido." -dizia ela a si mesma. Sua visão falhara, e ela demorara para fazer sinal ao motorista, que passou sem olhar para os lados. Antes, havia visto passar por seus olhos o escolar que a levaria para sua tormenta, a escola. Mas os carros que não pararam na faixa destinada aos que não estão sobre rodas fizeram-na ver seus colegas partirem. Teria de esperar.
Puxou do bolso seu celular com a desculpa mental de ver as horas -entretanto, observou-se no reflexo: pele clara como uma nevasca, olhos num degradê verde-castanho delineados em preto, de forma que deixou-os mais puxados, boca pintada de um vermelho intenso. Os cachos  rebeldes de seu cabelo bagunçado faziam o contorno de um rosto de formato quadrado, porém com.as maçãs do rosto bem definidas. Uma franja desajeitada voava de acordo com o vento litorâneo daquela fria manhã. A cor de suas madeixas era marrom escuro mesclado com um azul de mesma intensidade, porém um pouco desbotado no momento. Não era alta nem baixa, ela. Tinha o corpo levemente curvilíneo, com formas arrendondadas. Seus olhar era fixo e ao mesmo tempo perdido num horizonte sem final, sua imaginação voava por entre as nuvens daquele céu azul. Sentia o calor do sol tocar sua face, aproveitando que este não estava tão forte -o calor excessivo agredia sua clareza. 
Perdida em devaneios, quase perdeu o terceiro (e último) ônibus. Porém, como de costume, o motorista parou quando viu a moça na parada, perto da faixa. Subiu de forma atrapalhada e, tropeçando, assentou-se perto da janela, seu lugar favorito. Viu varias faces conhecidas, carinhosas, simpáticas e arrogantes. Submersa em seus fones de ouvido -que tocavam lacrimosa-, chegou ao destino. Última a subir, primeira a sair -era assim quase todas as manhãs. Agradecera o motorista (de qual nunca lembrara o nome) e adentrou ao lugar que passava suas manhas tentando aprender alguma coisa além do ensinado. Subia as escadas constrangida devido a quantidade de desconhecidos pelos quais rotineiramente passava, correu para sua sala de aula (que já estava com a porta fechada). Com um sorriso tímido, vagarosamente desculpou-se pelo  atraso e posicionou-se em sua cadeira, junto de seus amigos. Estes, que a receberam com um divertido e recíproco "bom dia". A partir daí teria algumas horas de riso frouxo, piadas, conversas deliciosas. Ela sempre reclamara da escola, mas adorava estar lá. Pelo menos, na que estudava agora, uma apenas de ensino médio -três anos que estavam passando num rapidez assustadora e fazendo-a amadurecer visivelmente. 
Assusta-se ao pensar que logo terá 17 anos e que no próximo ano prestará vestibulares -mesmo sem saber exatamente o que deseja do fundo de sua alma cursar. Ou melhor, viver. Porém, caros leitores, essa história ainda guarda muitos capítulos e volumes, muitos hojes ainda se tornarão amanhãs.

Eai, curtiram?
Mais alguém ai participa do desafio ou vai entrar? Quero ler os textos de vocês, ok? (:

facebook

Page para curtir agora: Pixelópolis

19:06

Criada pelo Marco Sartorato, a Pixelópolis traz "(...) tirinhas, bom humor e algumas coisinhas mais" tudo em simpáticos pixels. 
Separei alguns posts pra vocês terem um aperitivo:






  E por último:

Tá esperando o que pra dar um like lá?
Quem quiser indicar outras nos comentários, sinta-se em casa (:     

data

PLAYLIST: I wanna Rock n' Roll all night!

01:59

To meio atrasadinha, eu sei... Mas agora que entrei em férias (sim, só agora) pretendo dar um up por aqui. To desculpada?
Eu tinha feito meio que uma playlist mental (?) no dia do rock, e achei legal compartilhar. E acho que eu tenho enrolado um pouco nos posts, então esse será bem direto: pegue seus fones e mãos (e cabelos) pro alto \m/



EXTRA: 
Muito amor essa outra versão de Esse tal de roque enrow :)


Eai, curtiram? Indicam mais alguma? 

**ATUALIZAÇÃO: dia 15/02/2015. Comecei a usar o Grooveshark pra organizar :D

BC

BC ROTAROOTS: A primeira vez que eu ouvi minha banda favorita

17:29

texto escrito dia 13/07 e postado no dia 14/07 por motivos de: dormi.

Boa noite, minha gente. Tudo bem com vocês?
Quem entrou na internet hoje percebeu que todos os simpatizantes/amantes de um bom e velho rock n' roll está comemorando. É meus caros, dia 13 de julho é considerado o Dia Mundial do Rock. Sabe o motivo?

Nesse dia, em 1985, rolou um evento chamado Live Aid. O show foi simultâneo em Londres (UK) e na Filadélfia (US), e teve como objetivo arrecadar fundos para combater a fome na África. Contou com os mais influentes pensadores da música, e foi transmitido pela BBC para diversos países. 

Há quem diga que outras seriam mais significativas, como quando gravaram That's All Right (mama) na versão de Elvis Presley, considerado a  primeira "gravação de rock", em 5 de Julho de 1954. Porém, como qualquer outro feriado, a data é simbólica.

(via)
A ideia dessa blogagem coletiva era falar sobre nossas bandas favoritas nesse mês do rock, porém vou fazer um pouco diferente (algum problema, produção?). Sou péssima em escolher favoritos, então achei melhor falar sobre a primeira vez que ouvi rock, ou o que vaga sobre isso na minha memória. Por um tempo, morei numa casa nos fundos da minha vó. Nessa mesma época, por problemas pessoais, meu tio residiu conosco (tipo cortiço de graça :P). Confesso que me diverti demais na época, e hoje entendo melhor e admiro a união dessa cambada. E onde o rock entra nisso? Desde o útero da minha mãe convivo com música. Da parte dela, muita MPB. Com meu tio, iniciação ao  rock n' roll.
Minhas lembranças favoritas desse tempo são a de ver meu tio fuçando em computadores (ele sempre trabalhou com informática) e sentar ao sofá, ouvindo o álbum Admirável Chip Novo, da cantora baiana Pitty. Eu tinha meus 5 anos, mais ou menos. 
Pode parecer algo simples, mas é importantíssimo pra mim. Com o tempo passando, fui conhecendo mais bandas -incluindo uma noite que sentamos (minha mãe e eu) na frente do PC pra ela me mostrar bandas que ela ouvia (de Queen a Alice Coopper). Conheci, também, por mim mesma em diversas pesquisas e pelo em estado vegetativo Orkut. Mas nunca vou esquecer as horas cantando "pane no sistema alguém me desconfigurou", (pseudo) headbangeando. Nem, pelos 13 anos, cantar de cor e salteado como um hino "diga, quem você é me diga!" sofrendo pra acompanhar a parte em inglês. Além de pirar no clipe de teto de vidro, criar uma comunidade com um trecho da música temporal. Cantarolar "às vezes se eu me distraio, se eu não me vigio um instante, me transporto pra perto de você" com a imagem de uma das minhas primeiras paixonites em mente.


Eu vejo muita gente com vergonha de assumir curtir ou que já curtiu o som dela. Sinceramente, eu não ligo. Curto mesmo. Canto junto. E se duvidar, até danço. Pra mim, ela a estreia dela foi maravilhosa, com letras fortes e críticas que não criticam só por criticar, entende? Tem profundidade. E leveza também, dependendo. 
Muita coisa mudou em mim e ao meu redor nessa década, mas esse disco ainda me toca, achei mais que justo falar sobre nesse dia. That's all, folks!

ps.: confissão: aos 13 anos eu sonhava em ser cantora igual ela.
ps2.: confissão 2: aos 5 eu mexia no mouse do computador do meu tio, quando não tinha ninguém olhando.

comportamento

Por um "feminismo" menos opressor

23:26

Desde quando comecei a usar o facebook com mais fervor vi muitas percepções -a cada nova page curtida. Dentre estas, eu gostaria de destacar as que tratam sobre Feminismo, não a toda forma de opressão. 
Acho que até os meus 13/14 anos não conhecia o termo, mas desde que pesquisei me identifiquei. Me considerei feminista de carteirinha até pouco, mas quanto mais observo minhas "colegas" mais penso em me manter quieta mesmo.
Pra início de conversa, feminismo seria a busca pela igualdade. Ouço muito que é impossível igualar homens e mulheres, porém o que digo é que esse equilíbrio não se dá na forma de cada um ser -afinal, TODOS somos diferentes, não importa o sexo- e sim em direitos, oportunidades, reconhecimentos. 
A história nos mostra que as mulheres foram oprimidas por muito tempo, sendo propriedade masculina, fêmea procriadora. Só puderam sair de casa quando os "machos" estavam se matando na guerra -e era necessário um We Can Do It. Infelizmente, até a atualidade, essa mentalidade primitiva ainda se perpetua... De formas diferentes, mas muitos (e muitas, já chego lá) veem esses dois cromossomos X como objeto. Por mais que possamos votar, trabalhar e casar caso queiramos, há uma grande diferença em salários para os mesmos cargos, culpam a vítima de estupro, humilham e agridem em seus próprios "lares". Ainda há muito o que mudar, não é mesmo?
Desculpem se parecer que estou ponto estes como antônimos, não é minha ideia fazer isto. São diferentes entretanto não opostos. Um diz que fogo é maior que a água. O outro, que ambos são importantes e podem conviver em harmonia e respeito. 
Voltando ao feminismo. Como, por mais que belas, rosas têm espinhos: muitas (os) adeptas (os) desse movimento parecem estar tentando criar uma machismo ao contrário (?!?!?!?!?!??!?!?!?!?!??!?!?!)

  • É obrigatório trabalhar fora de casa. Gosta mais de ser dona de casa? SUA MACHISTA, #VAIPRARUA
  • Ser bi. Héteros são opressores, isso de gostar apenas do sexo oposto é coisa do patriarcado. Peraí, não sente nada pela sua vizinha? Nadica de nada? Afff, poser.
  • Usar roupas curtas. Impensável uma feminista que usa jeans e camiseta mais folgada. Saias cumpridas? Machismo na certa. Vê se trata de cortar essa calça pra virar shortinho A-G-O-R-I-N-H-A.
  • Sobre usar burca ou hijab: queime isso agora. Foda-se a sua crença ou como se prefere, é proibido usar algo que te oprima.
  • Casar? Ter filhos? COMO ASSIM? TÃO DE ZOA, PRODUÇÃO?
  • Ter fé? Vai acabar te oprimindo, aviso dazamiga.
  • Nem pense em comprar essa cera depilatória!
  • Gostar de se cuidar? Querer perder uns quilinhos? Fazer academia? Cê tá achando que é quem???
  • etc etc etc
HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY, calmaí!
Regrar uma luta contra regras? Isso mesmo?

E se eu preferir ser dona de casa? Ou ser professora? Programadora? Artista? 
E se eu for gay? Bi? Hétero? Ou até, não me interessar? 
E se eu me sentir mais confortável com moletom? Ou de cinta liga?
E se eu me sentir bem com panos me cubrindo? Ou com os cabelos ao vento?
E se eu quiser ter uma penca de filhos? Adotar? Casar ou morar junto sem assinar papelada? Ser mãe solteira?
E se eu crer em Deus? Buda? Ganesha? Ser devota de São Francisco? Salve Oxalá e que Zeus te acompanhe! Ou, até, não acreditar em nada. 
E se eu gostar das minhas pernas lisinhas? E se eu preferir ao natural ou simplesmente estar com preguiça de depilar?
E se eu decidir mudar meus hábitos alimentares? Tirar uns centímetros da barriga, malhar as pernas. Ou não fazer nada disso?

E se cada um respeitar o direito de escolha que todos temos? Tão simples e tão difícil de ser compreendido. Pra mim, o real feminismo é aquele que te abre as asas pra voar em liberdade, seguindo os ventos que quiseres.  Não um que as corta.
post pensado a um tempinho e concretizado após esse post da Carol Rossetti

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