BC ROTAROOTS: A primeira vez que eu ouvi minha banda favorita

17:29

texto escrito dia 13/07 e postado no dia 14/07 por motivos de: dormi.

Boa noite, minha gente. Tudo bem com vocês?
Quem entrou na internet hoje percebeu que todos os simpatizantes/amantes de um bom e velho rock n' roll está comemorando. É meus caros, dia 13 de julho é considerado o Dia Mundial do Rock. Sabe o motivo?

Nesse dia, em 1985, rolou um evento chamado Live Aid. O show foi simultâneo em Londres (UK) e na Filadélfia (US), e teve como objetivo arrecadar fundos para combater a fome na África. Contou com os mais influentes pensadores da música, e foi transmitido pela BBC para diversos países. 

Há quem diga que outras seriam mais significativas, como quando gravaram That's All Right (mama) na versão de Elvis Presley, considerado a  primeira "gravação de rock", em 5 de Julho de 1954. Porém, como qualquer outro feriado, a data é simbólica.

(via)
A ideia dessa blogagem coletiva era falar sobre nossas bandas favoritas nesse mês do rock, porém vou fazer um pouco diferente (algum problema, produção?). Sou péssima em escolher favoritos, então achei melhor falar sobre a primeira vez que ouvi rock, ou o que vaga sobre isso na minha memória. Por um tempo, morei numa casa nos fundos da minha vó. Nessa mesma época, por problemas pessoais, meu tio residiu conosco (tipo cortiço de graça :P). Confesso que me diverti demais na época, e hoje entendo melhor e admiro a união dessa cambada. E onde o rock entra nisso? Desde o útero da minha mãe convivo com música. Da parte dela, muita MPB. Com meu tio, iniciação ao  rock n' roll.
Minhas lembranças favoritas desse tempo são a de ver meu tio fuçando em computadores (ele sempre trabalhou com informática) e sentar ao sofá, ouvindo o álbum Admirável Chip Novo, da cantora baiana Pitty. Eu tinha meus 5 anos, mais ou menos. 
Pode parecer algo simples, mas é importantíssimo pra mim. Com o tempo passando, fui conhecendo mais bandas -incluindo uma noite que sentamos (minha mãe e eu) na frente do PC pra ela me mostrar bandas que ela ouvia (de Queen a Alice Coopper). Conheci, também, por mim mesma em diversas pesquisas e pelo em estado vegetativo Orkut. Mas nunca vou esquecer as horas cantando "pane no sistema alguém me desconfigurou", (pseudo) headbangeando. Nem, pelos 13 anos, cantar de cor e salteado como um hino "diga, quem você é me diga!" sofrendo pra acompanhar a parte em inglês. Além de pirar no clipe de teto de vidro, criar uma comunidade com um trecho da música temporal. Cantarolar "às vezes se eu me distraio, se eu não me vigio um instante, me transporto pra perto de você" com a imagem de uma das minhas primeiras paixonites em mente.


Eu vejo muita gente com vergonha de assumir curtir ou que já curtiu o som dela. Sinceramente, eu não ligo. Curto mesmo. Canto junto. E se duvidar, até danço. Pra mim, ela a estreia dela foi maravilhosa, com letras fortes e críticas que não criticam só por criticar, entende? Tem profundidade. E leveza também, dependendo. 
Muita coisa mudou em mim e ao meu redor nessa década, mas esse disco ainda me toca, achei mais que justo falar sobre nesse dia. That's all, folks!

ps.: confissão: aos 13 anos eu sonhava em ser cantora igual ela.
ps2.: confissão 2: aos 5 eu mexia no mouse do computador do meu tio, quando não tinha ninguém olhando.

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2 comentários

  1. Lembro muito bem que quando a Pitty lançou o primeiro single eu era absolutamente anti Rock! Achava que tudo aquilo era som de rebelde, e eu queria ser a mais santa das meninas santas! hahahhaaha :D
    Como o amdurecimento nos fãz bem!

    Beijos ;**
    http://www.misscrazyy.blogspot.com.br/

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    1. E eu pelo contrário, era quietinha mas queria ser "rebelde" :P kkkkkkkkkkk

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