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BCMusical: O amor está no ar (e a música também)

23:56

Faz tempo que quero participar das blogagens coletivas da Dani Moreno, mas não ando podendo tirar muitas fotos e a musical não estava ativa... Porém, a BCMusical voltou! *coro de anjos ft. coral de igreja americana*. E o tema? Ah, o amor
A primeira música que me veio foi Under Pressure, sem dúvidas. Desde ouvi (leia: li a tradução no letras.com ouvindo-a no vocêtubo) foi paixão a primeira vista! O que ela diz e como é dito, tudo ♥ 




Sou suspeita pra falar de Queen, e com o David Bowie... Só um BÁ bem gaúcho pra descrever.
Eu achava que essa música falava sobre estar sob pressão, mas hoje em dia ela me diz muito mais sobre amor, ou melhor, amar. Isso me lembra o que uma grande (nem tanto em estatura rs) amiga minha diz: amor vem de uma escolha. A partir do momento em que tu escolhe aceitar os defeitos de uma pessoa e conviver com eles, tu escolhe amar.
E, como cantam: 
"E o amor te desafia a se importar com
As pessoas no limite da noite
E o amor desafia você a mudar nosso modo de
Nos preocupar com nós mesmos"
E por isso o amor é uma palavra old fashioned, fora de moda. Cafona. Não há mais tempo pra isso, afinal: tempo é dinheiro. E perder grana é um crime, deve até estar na constituição. E demonstrar que se importa? Pfff, fraqueza. E quem quer se mostrar fraco? Ninguém. Pra que me dedicar se eu posso o trocar por outro, amanhã? Pfffff!
~
É um terror saber a que ponto o mundo chegou. A que ponto nós chegamos. Sinceramente, rezo pro amanha me animar, pois olha... porém, pensando bem e com toda a sinceridade, eu creio no amor. E estes últimos tempos estão sendo dias em que nunca chove, mas transborda. Não estou apaixonada etc (não por alguém), mas ando repleta de pensamentos sobre o amor. Ah, todas essas pessoas nas ruas... tão cheias de si e vazias sobre os outros. Dá vontade de gritar "me deixem sair!" durante muitas aulas, ônibus, supermercados.  
Preciso compartilhar que já me fechei demais. Me afastei de tudo isso, me fiz de cega. Sentei num muro pra ver -o pouco que eu não ignorava- de longe. Entretanto, não adiantou . Eu continuei sentindo, mesmo que com um sentimento um tanto surrado. Acho que com tanta pressão a insanidade está nos sorrindo. 
Depois de tudo isso, mesmo com vontade de chutar meu cérebro e me livrar desses pensamentos, eu me pergunto: não podemos dar a nós mesmos mais uma chance?
Sem nos limitarmos, sem nos preocuparmos com o que não é tão importante. Por que não podemos dar ao amor mais uma chance? Esquecendo as cobranças. Ou, simplesmente, como se fosse a nossa última dança:
Por que não podemos dar amor?


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